29 de ago. de 2008

Monsanto - Caselas - Lisboa (Miradouros)

Mais uma incursão por Lisboa pelos Inchas, alguns, com uma atmosfera fantástica. O ritmo foi bom e as paragens longas, pois o tempo estava de tal maneira agradável que sabia mesmo bem apreciar os locais de paragem. Algumas distracções com umas amigas, que como já tinha avisado, ELAS ANDEM AÍ!!! Ainda fomos a tempo de participar numa manifestação no Campo Pequeno, em dia de tourada, onde passámos por uns belos exemplares femininos que também estavam a jeito para uma bela montada! E que grande tourada que era!!

20 de ago. de 2008

Covilhã - Torre - Covilhã

Após uma visita em passeio com a família à Serra da Estrela, mais concretamente ao Piodão, e depois do cenário visto e presenciado, decidi que tinha de ir pedalar na Serra. Mais ainda, decidi pela primeira vez subir à Torre. Fui de imediato à loja de bicicletas na zona para adquirir uns pneus finos para estrada, pois não me estava a apetecer fazer alcatrão com pneu 2.0. O trajecto foi subir à Torre pela Covilhã, descer até Seia e contornar a Serra de volta à Covilhã.
9h00 e estava a cruzar as ruas da Covilhã em busca da temida. Pouco trânsito, céu limpo, temperatura amena e não muito vento. A moral estava muito em alta, pois só imaginava a chegada à Torre. Início oficial de subida, mudança engrenada e só restava pedalar até ao cimo. A placa sinalizadora marcava 20 Km até à Torre.

A uns 5 km do ínicio da subida cruzei-me com dois colegas de estrada que estavam igualmente a subir, sendo que um deles, o colega Amândio, juntou-se comigo para seguirmos a par até ao cimo. O ritmo aumentou com a conversa a subida sempre se fazia mais levemente.

Momento de viragem na subida, a chegada às Penhas da Saúde. A temperatura do vento baixa abruptamente. Um vento gélido, quase a congelar o nariz.
A parte da subida mais complicada, no meu entender, foi até ao Centro de Limpeza, pois até aí pareceu-me ser maior a percentagem de inclinação com troços curtos, sendo que após o Centro a percentagem diminuía mas os troços eram mais longos. A chegada à Torre estava para breve, 7 Km a partir do Centro de Limpeza. A paisagem começava a revelar-se.
10h30, com uma média de sensivelmente 17 km/h, a chegada ao ponto mais alto de Portugal Continental!
O vento forte e frio fazia-se sentir, não havia muito tempo para estar parado pois a descida para Seia era longa. Algumas fotos, entretanto o colega do Amândio chegava e eles tomavam o seu caminho. Eu lá iniciei a descida até Seia.
Tremia por todos os lados, nem a manga comprida que tinha vestido chegava para cortar com o frio. A descida era feita a cerca 60 km/h.
Paragem no Sabugueiro para abastecimento sólido. Chegada a Seia e início do regresso pela nacional que contorna a Serra. Não sabia onde me estava a meter, mas o cenário prometia, longos vales e serras. A partir daqui foi um sobe e desce constante. As povoações situavam-se sempre nos vales, pelo que era a descer e a subir, a descer e a subir, e por aí fora. Destaco a povoação de Loriga, com uma praia fluvial fantástica, num cenário impressionante. Este tipo de praias é vulgar por esta zona, com comportas criam lagos naturais e o aspecto é fantástico.
E a povoação de Alvoco da Serra. O cenário com serras sempre em envolvente.O trajecto revelou-se demasiado exigente, sempre com subidas e descidas, sendo que a média mantinha-se sempre num valor relativamente elevado ao que tinha previsto. Cheguei ao fim à hora prevista e pretendida, com um belo empeno, mas com uma recordação fantástica do local. Centenas de trilhos e estradões pelas serras fora à espera. Foram 135 km de puro prazer.

13 de ago. de 2008

Raid Penamacor - Serra da Malcata - Penamacor

A saída estava prevista para de manhã cedo, já com tudo preparado de véspera, mas a visita matinal do Inverno adiou a saída para a tarde. Assim arranquei em direcção a Penamacor por um trajecto com um trilho novo fantástico, muito estreito e rodeado por muros. A entrada em Penamacor é feita pelo lado sul, em alcatrão, sendo que a subida a um dos pontos mais altos, a piscina, em "pavé", seria directa desde o ponto mais baixo. Mudança engrenada e toca a pudalar até ao alto, com a zona histórica à vista, chega-se ao alto e desce-se para a saída mais a norte, em direcção aos trilhos. O trilho inicia-se logo com uma bela "parede" que, para não variar, desce-se logo de seguida. O cheiro a queimado intensificava-se e o fumo avistava-se... um incêndio. O som das hélices dos motores dos Canadair faziam-se ouvir. Chego a Meimoa. Surgiam os campos refrescantes de milho com mais de 2 metros de altura e algumas passagens de água, sempre apreciáveis nesta altura. Com uma ligeira correcção no track a certa altura deparo-me com uma parede gigante, com as éolicas em pano de fundo. Estava perante a Barragem de Meimoa. Entro oficialmente na Reserva Natural da Serra da Malcata. O single em redor da margem é fantástico, sempre com o canal em fundo e os contornos em espiral das margens. A subida inicia-se pelo Percurso do Sobreiral. Subida longa, suave, com alguma pedra, e sempre com a barragem à espreita. A chegada ao alto e ao fim do Percurso é o ponto alto deste Raid... Fui completamente devorado pela paisagem assombrosa que me aguardava com serras e vales a perder de vista... IMPRESSIONANTE!! Confesso que não fui capaz de avançar durante alguns minutos tal era o impacto. Lá tive de seguir pois o sol não espera pela noite. Atravessei a Serra em direcção a Penamacor. A ligação final para a Aldeia seria pelo track do GR22, mas cedo tive de alterá-la visto este track passar por uma propriedade de uns animais com os quais não tenho interesse em contactar pessoalmente. Segui então pelo caminho agrícola do Carril, um caminho fantástico pelo meio dos campos paralelo ao da GR22 e que poderá servir de alternativa. 55 km de puro prazer.